JAC T40 ganha câmbio automático do tipo CVT e novo motor 1.6, chegandoao mercado por R$ 69.990
SUV compacto chinês JAC T40 passa a ter a opção da transmissão continuamente variável, CVT, e estreia o inédito motor 1.6 16V DVVT, com 138cv e 17,1kgfm de torque
Modelo foi desenvolvido em parceria pela engenharia da JAC no Brasil e um estúdio de design italiano
A JAC Motors, representada pelo grupo SHC, quer espantar a crise que abalou suas estruturas nos últimos anos e ampliar sua participação no mercado brasileiro, e, para isso, projeta fechar 2018 com 8 mil unidades vendidas, ou seja, o dobro do volume comercializado em 2017. O destaque da marca é o “SUV compacto” T40, que mais parece um hatch aventureiro, mas que é o responsável por 70% das vendas da JAC. O modelo acaba de ganhar o câmbio automático do tipo CVT e o novo motor 1.6 16V DVVT de 138cv, que prometem melhor desempeho e baixo consumo de combustível. O T40 CVT chega ao mercado em versão única por R$ 69.990.
Interior tem excesso de plástico e central multimídia com tela tátil de fácil conexão com smartphone
Mas o principal destaque é a transmissão automática tipo CVT, continuamente variável, com função para trocas manuais com seis marchas definidas eletronicamente. O novo câmbio vem acoplado ao inédito motor 1.6 16V DVVT (dupla variação de fase nos comandos de válvulas), a gasolina, que desenvolve 138cv a 6.000rpm e 17,1kgfm a 4.000rpm de torque máximo. Na versão com câmbio manual o motor é o 1.5 flex de 125cv com gasolina e 127cv com etanol, e os preços vão de R$ 59.990 a R$ 62.990.
O câmbio automático é do tipo CVT, que possibilita a simulação de troca de seis marchas
Desenvolvido em parceria pela engenharia da JAC Motors e um estúdio de design em Turim, na Itália, o T40 CVT tem 4,13m de comprimento, 1,57m de altura, 1,75m de largura e 2,49m de distância entre-eixos. A altura livre em relação ao solo é de 18cm, boa para um hatch aventureiro e pouca para um SUV autêntico. Mas o espaço interno é bom e o porta-malas tem capacidade de até 450 litros. Por dentro, a nova versão CVT traz os bancos revestidos em couro ecológico e o novo quadro de instrumentos de melhor visualização. O novo computador de bordo tem várias funções de checagem de funcionamento do carro e dados de consumo instantâneo, médio e autonomia. O modelo traz ainda a JAC Connect Front Camera, que, em conjunto com o aplicativo JAC View, é capaz de registrar filmes com áudio dos percursos percorridos pelo T40.
A câmera instalada atrás do retrovisor possibilita gravar imagens de áudio dos percursos
As suspensões são McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, e o sistema de freios conta com discos nas quatro rodas, sendo ventilados na frente. O sistema start-stop, que desliga o motor nas paradas, ajuda na redução do consumo de combustível. De acordo com a JAC, o T40 CVT atinge velocidade máxima de 190km/h.
Modelo chinês tem formas robustas e teto pintado em preto
A altura de 18cm em relação ao solo é boa para um hatch aventureiro, mas pouco para um SUV
A lista dos principais equipamentos de série do T40 CVT inclui ar-condicionado automático, cruise control com comandos no volante, faróis com lâmpadas halógenas e regulagem elétrica de altura do facho, faróis com Follow me home, DLR (LED diurno), faróis de neblina, lanterna de neblina traseira, brake-light, retrovisor interno antiofuscante, bancos revestidos em couro ecológico, airbag duplo frontal, aviso de cinto de segurança não acoplado, travamento automático das portas a 15km/h, freio ABS com EBD, assistente para frenagens de pânico (BAS), pedal inteligente de freio (BOS), controle eletrônico de estabilidade (ESP), controle eletrônico de tração (TCS), assistente de partida em rampas (HSA), sistema de monitoramento da pressão dos pneus, sistema JAC Connect Front Camera, sensor de capô aberto, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, computador de bordo com autodiagnose, câmera de ré, entradas USB no console central e no banco traseiro, e sistema Isofix de fixação de cadeirinha infantil.
Com o JAC T40 CVT o grupo SHC espera dobrar sua participação no mercado brasileiro